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is dcterms:subject of | - Tu És Maria das Dores
- Cá nesta Babilónia, donde mana
- Verdade, mentira, certeza, incerteza
- Dá-me um sorriso a brincar
- Todas as almas tristes se mostravam
- Aquela que tinha pobre
- Se às vezes digo que as flores sorriem
- Caiu no chão o novelo
- A uma mulher (Antero de Quental)
- Hino à Razão
- Se eu te pudesse dizer
- Em prisões baixas fui um tempo atado
- Tem um decote pequeno
- Que gritos são os que ouço? – De tristeza
- Já a saudosa Aurora destoucava
- Lembranças, que lembrais meu bem passado
- Se a ninguém tratais com desamor
- Despondency
- Todos os dias eu penso
- Meia volta, toda a volta
- Evolução (Antero de Quental)
- Sustenta meu viver üa esperança
- Vossos olhos, Senhora, que competem
- Quem te fez assim tão linda
- Que tenho o coração preto
- Loura, teus olhos de céu
- De frescas belvederes rodeadas
- Dece do Céu imenso, Deus benino
- Todos lá vão para a festa
- Dizes-me que nunca sonhas
- Chorai, Ninfas, os fados poderosos
- Floriu a roseira toda
- Quando é o tempo do trigo
- Quando cuido no tempo que, contente
- Deserto
- Ilustre e dino ramo dos Meneses
- Deste modo ou daquele modo
- Soneto Dramático
- Rosmaninho que me deram
- Dizes-me: tu és mais alguma cousa
- Boca de riso escarlate (2)
- Presença bela, angélica figura
- Tenho um livrinho onde escrevo
- Não sei em que coisa pensas
- Quando está frio no tempo do frio
- Vale a pena ser discreto?
- Quem me dera que a minha vida fosse um carro de bois
- O moinho que mói trigo
- Já tempo foi que meus olhos folgavam
- O que sinto e o que penso
- O que ouviu os meus versos
- Tu És Maria da Graça
- Erros meus, má fortuna, amor ardente
- Eu nunca guardei rebanhos
- Quando a suprema dor muito me aperta
- Não me digas que me queres
- No meu prato que mistura de Natureza!
- Soneto do Lascivo Pezinho
- Ribeirinho, ribeirinho (2)
- Criou a Natureza damas belas
- Os vestidos Elisa revolvia
- Vós que, de olhos suaves e serenos
- Apolo e as nove Musas, discantando
- Com os Mortos
- Se algüa hora em vós a piedade
- Dai-me üa lei, Senhora, de querer-vos
- Sôbolos rios que vão
- Oh! quão caro me custa o entender-te
- De tão divino acento e voz humana...
- Contemplação (Antero de Quental)
- Nox
- Aquela que mora ali
- Como podes, ó cego pecador
- Soneto das Glórias Carnais
- De quantas graças tinha, a Natureza
- Olha o teu leque esquecido!
- Quando, Senhora, quis Amor que amasse
- Ah, Fortuna cruel! Ah, duros Fados
- Comes melão às dentadas
- A vida é pouco aos bocados
- Quero lá saber por onde
- Compreender um ao outro
- Quando se vir com água o fogo arder
- Num meio-dia de fim de Primavera
- Há dois dias que não vejo
- Como quando do mar tempestuoso
- Na ribeira do Eufrates assentado
- Náiades, vós, que os rios habitais
- Vai alta sobre a montanha
- Meu coração a bater
- Ontem o pregador de verdades dele
- Enquanto quis Fortuna que tivesse
- Andorinha que vais alta
- Loura dos olhos dormentes
- Navio que partes para longe
- Chama-te boa, e o sentido
- Puseste a mantilha negra
- Convite a Marília
- Comunhão
- Vai alta a nuvem que passa
- A neve pôs uma toalha calada sobre tudo
- Das flores que há pelo campo
- Soneto da Beata Esperta
- Cortaste com a tesoura
- A terra é sem vida, e nada
- Eu bem sei que me desdenhas
- Eu te pedi duas vezes
- Como um grande borrão de fogo sujo
- Dias são dias, e noites
- Quando tornar a vir a Primavera
- Todo o animal da calma repousava
- Nuvem alta, nuvem alta
- Soneto do Corno Choroso
- Dizem que não és aquela
- Um mover d'olhos, brando e piadoso...
- Teus olhos tristes, parados
- O manjerico comprado
- O papagaio do paço
- Esforço grande, igual ao pensamento
- Andorinha que passaste
- Toda a noite, toda a noite
- Tens uns brincos, sem valia
- Soneto do Caralho Apatetado
- Onde mereci eu tal pensamento
- Num dia excessivamente nítido
- Já claro vejo bem, já bem conheço
- Quando te vais a deitar
- Ontem à tarde um homem das cidades
- Cara minha inimiga, em cuja mão
- Levas uma rosa ao peito
- Voam débeis e enganadas
- Como fizeste, Pórcia, tal ferida?
- Por um púcaro de barro
- É limpo o adro da igreja
- Soneto Maçônico
- Soneto do Diálogo Conjugal
- Lavadeira a bater roupa
- Lacrimae Rerum
- Uma Amiga
- Quem fosse acompanhando juntamente
- Nos braços de um Silvano adormecendo
- Vi-te a dizer um adeus
- Boca com olhos por cima
- Aquela senhora velha
- Dá-me um sorriso daqueles
- Diversos dões reparte o Céu benino
- Duas horas vão passadas
- Soneto do Corno Interesseiro
- Tenho uma idéia comigo
- Não me importo com as rimas
- Trazes já aquele cinto
- Roseiral que não dás rosas
- Depois do dia vem noite
- Se cuidasse que nesse peito isento
- Baila o trigo quando há vento
- Meu coração é uma barca
- O capilé é barato
- O amor é uma companhia
- Não sei que flores te dar
- Descasquei o camarão
- Se eu pudesse trincar a terra toda
- Compras carapaus ao cento
- A moça que há na estalagem
- Bailaste de noite ao som
- Todos os dias que passam
- Quem diz que Amor é falso ou enganoso
- Só males são reais, só dor existe
- Em um batel que com doce meneio
- Só com um jeito do corpo
- Quando de minhas mágoas a comprida
- Levas chinelas que batem
- Soneto do Pregador Pecador
- Já duas vezes te disse
- Pois meus olhos não cansam de chorar
- O Ciúme
- Soneto de Todas as Putas
- Tenho um desejo comigo (1)
- A D. Leonis Pereira
- Quando apertaste o teu cinto
- O laço que tens no peito
- Na desesperação já repousava
- Quem vos levou de mi, saudoso estado
- Eles verdes são
- Soneto do Gozo Vitorioso
- Ris-te de mim? Não me importo
- Que me quereis, perpétuas saudades?
- El vaso reluciente y cristalino
- Abnegação
- Quando te apertei a mão
- De cerúleo gabão não bem coberto
- Corre a água pelas calhas
- Soneto do Gozador Coçador
- Soneto ao Leitão
- Qual tem a borboleta por costume
- Soneto da Dama Cagando
- Aquela fera humana que enriquece
- Vai-me gastando Amor e um pensamento
- Verdes são os campos
- Entornaram-me o cabaz
- Manjerico, manjerico
- Criança desconhecida e suja brincando à minha porta
- A Morte, que da vida o nó desata
- O manjerico e a bandeira
- Quando olhaste para trás
- Seja o que for que esteja no centro do Mundo
- O teu cabelo cortado
- Baila em teu pulso delgado
- Pues lágrimas tratáis, mis ojos tristes
- Alma gentil, que à firme Eternidade
- Solemnia Verba
- Quando ela pôs o chapéu
- No dia de Santo Antônio
- Teu vestido porque é teu
- O único mistério do Universo é o mais e não o menos
- Sentindo-se tomada a bela esposa
- Deixa que um momento pense
- Amor, que o gesto humano n' alma escreve
- Traze-me um copo com água
- Enquanto Febo os montes acendia
- Ditosas almas, que ambas juntamente
- Sete anos de pastor Jacob servia
- Manjerico que te deram
- Os Lusíadas
- Pensamentos, que agora novamente
- Amor vivo
- Quem vê, Senhora, claro e manifesto
- À tua porta está lama
- Contente vivi já, vendo-me isento
- Se quiserem que eu tenha um misticismo
- Pede o desejo, Dama, que vos veja
- Quando a manhã aparece
- Noite de São João
- A ti, Senhor, a quem as sacras Musas
- Os alcatruzes da nora
- Deixaste o dedal na mesa
- À sepultura del-Rei D. João III
- A luva que retiraste
- Transcedentalismo
- Levas a mão ao cabelo
- Um dia de chuva
- Quem pudera julgar de vós, Senhora
- Ferro, fogo, frio e calma
- Com que voz chorarei meu triste fado
- Lá por olhar para ti
- Posto me tem fortuna em tal estado
- Tu, ao canto da janela
- De longe vejo passar no rio um navio
- Primeiro prenúncio de trovoada de depois de amanhã
- O cravo que tu me deste
- As gaivotas, tantas, tantas
- Tenho uma pena que escreve
- A um poeta (Antero de Quental)
- Cabeça de ouro mortiço
- Ditoso seja aquele que somente
- Olhos de veludo falso
- Eu cantarei de amor tão docemente
- Não basta abrir a janela
- Pouco a pouco o campo se alarga e se doura
- En una selva al despuntar del dia
- Trazes a rosa na mão
- Quando tiraste da cesta
- Soneto da Cagada
- Se há uma nuvem que passa
- Soneto (Des)pejado
- O raio cristalino se estendia
- Duas horas te esperei.
- Acordando
- Puseste por brincadeira
- Quem presumir, Senhora, de louvar-vos
- Ornou mui raro esforço ao grande Atlante
- Toda a noite ouvi os cães
- Dizem que as flores são todas
- Não digas nada!
- Entreguei-te o coração
- Viraste-me a cara quando
- Esse frio cumprimento
- Tens vontade de comprar
- Há grandes sombras na horta
- Duas vezes te falei
- Disputa em familia
- Tenho um lenço que esqueceu
- Soneto ao Árcade França
- Se te queres despedir
- Deram-me, para se rirem
- Toda a noite ouvi no tanque
- Deixando o doce fato e a cabana
- Sempre a Razão vencida foi de Amor
- Trazes um lenço novinho
- Amor é um fogo que arde sem se ver
- Pouco me importa
- Todos dias agora acordo com alegria e pena
- Onda que vens e que vais
- O pastor amoroso perdeu o cajado
- Esse xaile que arranjaste
- Quem pode livre ser, gentil Senhora
- Soneto da Amada Gabada
- A caixa que não tem tampa
- Nunca dizes se gostaste
- E há poetas que são artistas
- Tal mostra dá de si vossa figura
- És Maria da Piedade
- Soneto Napoleônico
- Soneto do Caralho Governante
- Tua boca me diz sim
- A abanar o fogareiro
- O guardanapo dobrado
- Sempre, cruel Senhora, receei
- A tua boca de riso
- O coração é pequeno
- O espelho reflecte certo
- Se tanta pena tenho merecida
- Ao dobrar o guardanapo
- Senhora já dest' alma, perdoai
- Tenho um relógio parado
- Só a natureza é divina
- Aquela loura de preto
- Ó minha menina loura
- Entre o que vejo de um campo e o que vejo de outro campo
- Essa costura à janela
- Houve um momento entre nós
- Quando ao domingo passeias
- A mantilha de espanhola
- Mensagem/Nota Preliminar
- A senhora da Agonia
- Vencido está de Amor meu pensamento
- Soneto do Juramento
- Tomou-me vossa vista soberana
- A noite desce, o calor soçobra um pouco
- Os reinos e os impérios poderosos
- Soneto da Cópula Canina
- Nunca sei
- Quando eu não te tinha
- Indo o triste pastor todo embebido
- Eu voltei-me para trás
- Amor, co'a esperança já perdida
- O sino dobra a finados
- Adivinhei o que pensas
- Deixaste cair no chão
- Nuvem do céu, que pareces
- Aqueles claros olhos que chorando
- Linda noite a desta lua
- Quem quiser ver d' Amor üa excelência
- Num bosque que das Ninfas se habitava
- Aspiração (Antero de Quental)
- Correm turvas as águas deste rio
- Se a Fortuna inquieta e mal olhada
- Dá-me, um sorriso ao domingo
- Puseste um vaso à janela
- O Palácio da Ventura
- Tem A filha da caseira
- Que pode já fazer minha ventura
- Doces lembranças da passada glória
- Quando vieste da festa
- São já onze horas da noite
- No tempo que de Amor viver soía
- A roda dos dedos juntos
- Idílio (Antero de Quental)
- A chaga que, Senhora, me fizestes
- A laranja que escolheste
- Se depois de eu morrer
- Esparsa ao desconcerto do mundo
- Era já de madrugada
- À morte de D. António de Noronha
- Despois que quis Amor que eu só passasse
- O tempo acaba o ano, o mês e a hora
- Num tão alto lugar, de tanto preço
- Se as penas com que Amor tão mal me trata
- O meu olhar é nítido como um girassol
- Tinhas um pente espanhol
- Amaritudo
- A D. Luís de Ataíde, Viso-Rei
- Primeiros Conselhos de Outono
- Soneto ao Árcade Lereno
- Gozo os campos sem reparar para eles
- Bem sei, Amor, que é certo o que receio
- Conversação doméstica afeiçoa
- Epitáfio (Bocage)
- Fica o coração pesado
- Soneto do Pau Decifrado
- No dia em que te casares
- Passei toda a noite
- Apartava-se Nise de Montano
- Soneto da Escultura Escandalosa
- Das Unnennbare
- Males, que contra mi vos conjurastes
- Quando o Sol encoberto vai mostrando
- Quando agora me sorriste
- A Sulamisa
- Pobre do pobre que é ele
- A esmola que te vi dar
- O ar do campo vem brando
- Ai, os pratos de arroz doce
- Orfeu enamorado que tañía
- Foi já um tempo doce cousa amar
- Está-se a Primavera trasladando
- Não passes, caminhante! Quem me chama?
- Se eu morrer novo
- No dia de S. João
- A um crucifixo
- Não há verdade na vida
- Moradoras gentis e delicadas
- Soneto da Porra Burra
- Todas as coisas que dizes
- As ondas que a maré conta
- A violeta mais bela que amanhece
- Lá vem o homem da capa
- Oh, como se me alonga, de ano em ano
- Não sei se a alma no Além vive
- À sepultura de D. Fernando de Castro
- Tome lá, minha menina
- Se lágrimas choradas de verdade
- Sou um guardador de rebanhos
- Debaixo desta pedra está metido...
- Vai alta no céu a lua da Primavera
- Quando há música, parece
- Tens uma rosa na mão
- Memórias ofendidas que um só dia
- Porque a tamanhas penas se oferece
- Descalço e sem chapéu Apolo louro
- Tempo é já que minha confiança...
- Passa uma borboleta por diante de mim
- Ó pastora, ó pastorinha
- O vaso do manjerico
- Se com desprezos, Ninfa, te parece
- Trincaste, para o partir
- Por cima destas águas, forte e firme
- Na praia de Monte Gordo
- Vive
- Os ranchos das raparigas
- Fui passear no jardim
- Leda serenidade deleitosa
- Quando cantas, disfarçando
- De vós me aparto, ó vida! Em tal mudança
- Este é o riso daquela
- Quando me deste os bons dias
- Dás nós na linha que cose
- O que nós vemos das cousas são as cousas
- Quando a erva crescer em cima da minha sepultura
- Lindo e sutil trançado, que ficaste
- Que modo tão sutil da Natureza
- Deste-me um cordel comprido
- Dona Rosa, Dona Rosa,
- O luar quando bate na relva
- Lembranças saudosas, se cuidais
- Não digas mal de ninguém
- Quem me dera, quando fores
- Mas que grande disparate
- "Mau, Maria!" — tu disseste
- Num jardim adornado de verdura
- No baile em que dançam todos
- Não vás ao monte, Nise, com teu gado
- Pastor do monte, tão longe de mim com as tuas ovelhas
- Que levas, cruel Morte? Um claro dia
- Na metade do Céu subido ardia
- Trazes os sapatos, pretos
- Ó gloriosa cruz, ó vitorioso
- Tornai essa brancura à alva açucena
- O dia em que eu nasci, morra e pereça
- Tens uma salva de prata
- O malmequer que colheste
- A vida é um hospital
- Se, despois de esperança tão perdida
- Quando eu era pequenino
- Soneto do Prazer Maior
- Dona Rosa, Dona Rosa.
- Santo Antônio de Lisboa
- Li hoje quase duas páginas
- Tenho vontade de ver-te
- Senhora minha, se a Fortuna imiga
- Quando passas pela rua
- Vós outros, que buscais repouso certo
- Leve vem a onda leve
- Trazes um manto comprido
- Há metafísica bastante em não pensar em nada
- Saudades, só portugueses
- Meto-me para dentro, e fecho a janela
- Quantas vezes do fuso se esquecia
- Tiraste o linho da arca
- O Universo
- O pescador do mar alto
- HÁ um doido na nossa voz
- Rouxinol que não cantaste
- Vou trabalhando a peneira
- Senhor João Lopes, o meu baixo estado
- Tu, místico, vês uma significação em todas as cousas
- No entardecer dos dias de Verão, às vezes
- Deram-me um cravo vermelho
- Em vez da saia de chita
- Passo por meus trabalhos tão isento
- Tenho um segredo comigo
- Ribeirinho, ribeirinho (1)
- O teu carrinho de linha
- Ah, minha Dinamene assi deixaste
- Males, que contra mim vos conjurastes...
- Estou doente
- Lenço preto de orla branca
- Cantata à morte de Inês de Castro
- O Guardador de Rebanhos
- Os pastores de Virgílio tocavam avenas e outras cousas
- De tão divino acento e voz humana
- Ah! imiga cruel, que apartamento
- Soneto Anal
- O que diz a morte
- Rezas a Deus ao deitar-te
- Teus olhos querem dizer
- Tens olhos de quem não quer
- Água que passa e canta
- Vai longe, na serra alta
- Consulta
- A Santos Valente
- O rosário da vontade
- Mors - Amor
- Nuvem que passas no céu
- Se em mi, ó Alma, vive mais lembrança
- O culto divinal se celebrava
- Desesperança
- Ouves-me sem me entender
- Frescura do que é regado
- Morto, hei de estar ao teu lado
- Boca que tens um sorriso
- O meu olhar azul como o céu
- Comi melão retalhado
- O teu lenço foi mal posto
- Soneto Ascoroso
- Soneto da Mocetona Pudibunda
- Ferido sem ter cura perecia
- O canário já não canta
- Puseste a chaleira ao lume
- Hoje de manhã saí muito cedo
- Grão tempo há já que soube da Ventura
- Soneto do Velho Escandaloso
- Lavas a roupa na selha
- Se de vosso fermoso e lindo gesto
- Por sua Ninfa, Céfalo deixava
- Soneto Anticlerical
- Se o homem fosse, como deveria ser
- O luar através dos altos ramos
- Pobres das flores dos canteiros dos jardins regulares
- Soneto Arcádico
- Tenho ainda na lembrança
- Do alto da torre da igreja
- Deixaste cair a liga
- Noturno (Antero de Quental)
- Despois que viu Cibele o corpo humano
- Que poderei do mundo já querer
- Se ontem à tua porta
- Teus brincos dançam se voltas
- Estas verdades não são perfeitas porque são ditas
- Fomos passear na quinta
- Quantas vezes a memória
- Transforma-se o amador na cousa amada
- Tens um livro que não lês
- Se os capitães antigos colocados
- O mistério das cousas, onde está ele?
- Aquela triste e leda madrugada
- Castanhetas, castanholas
- Ambos à beira do poço
- Soneto do Membro Monstruoso
- Fortuna em mi guardando seu direito
- Leve, leve, muito leve
- Maria, se eu te chamar
- Fermosos olhos que na idade nossa
- Boca de riso escarlate (1)
- Teus olhos poisam no chão
- Quando da bela vista e doce riso
- Teu carinho, que é fingido
- Deste-me um adeus antigo
- O céu, a terra, o vento sossegado
- Soneto da Puta Assombrosa
- Soneto do Caralho Decadente
- Água que não vem na bilha
- O Convertido
- Dizei, Senhora, da Beleza ideia
- Em fermosa Leteia se confia
- Trazes os brincos compridos
- Olhos tristes, grandes, pretos
- Todos te dizem que és linda
- Com voz desordenada, sem sentido
- Nem sempre sou igual no que digo e escrevo
- Eu vivia de lágrimas isento
- Üa admirável erva se conhece
- Quando chegaste à janela
- Por muito que pense e pense
- Se houver alguém que me diga
- Abdicação
- O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
- Oceano Nox
- À romana Populónia perguntava
- Sonho (Antero de Quental)
- Este amor que vos tenho, limpo e puro
- Razão é já que minha confiança
- Meu amor é fragateiro
- Doce sonho, suave e soberano
- O maestro sacode a batuta
- Eu vi ao longe um navio
- Ó loura dos olhos tristes
- Tomava Daliana por vingança
- Chorosos versos meus desentoados
- Diana prateada, esclarecia
- Teus olhos de quem não fita
- Outro Soneto ao França
- Cartas de Olinda e Alzira
- Olhos fermosos, em quem quis Natura
- Alegres campos, verdes arvoredos
- Canção da Ribeirinha
- Nem o tremendo estrépito da guerra
- Quero Ignorado
- Tive uma flor para dar
- Alma minha gentil, que te partiste
- Menina de saia preta
- Se é lei, que rege o escuro pensamento
- Se pena por amar-vos se merece
- Vejo lágrimas luzir
- A tua irmã é pequena
- A fada negra
- Fizeste molhos de flores
- Soneto do Adeus às Putas
- Leve sonho, vais no chão
- Uma boneca de trapos
- Verdade, Amor, Razão, Merecimento
- Tenho um segredo a dizer-te
- Quem lavra julga que lavra
- O filho de Latona esclarecido
- O cisne, quando sente ser chegada
- A idéia (Antero de Quental)
- Tens um anel imitado
- Ouvi-te cantar de dia
- Com grandes esperanças já cantei
- Soneto do Prazer Efêmero
- Para se namorar do que criou
- Da minha aldeia vejo quanto a terra
- Olhas para mim às vezes
- Soneto Matinal
- Disseste-me quase rindo:
- Como quem num dia de Verão abre a porta
- Intimidade
- Outro Soneto do Prazer Efêmero
- Já não sinto, Senhora, os desenganos
- Se o sino dobra a finados
- Eu cantei já, e agora vou chorando
- Soneto do Padre Patife
- Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
- Pensar em Deus é desobedecer a Deus
- Há verdades que se dizem
- Um mover de olhos, brando e piadoso
- Soneto do Coito Interrompido
- Duas vezes eu tentei
- Quando vejo que meu destino ordena
- Tinhas um vestido preto
- Ondados fios de ouro reluzente
- Quanta incerta esperança, quanto engano!
- Não sei que grande tristeza
- Quadras ao Gosto Popular
- Trazes o vestido novo
- Tens o leque desdobrado
- Velha cadeira deixada
- Vem cá dizer-me que sim
- Fazes renda de manhã
- Debaixo desta pedra sepultada
- A tua saia, que é curta
- Eu tenho um colar de pérolas
- Na mão de Deus
- Anima mea (Antero de Quental)
- Andei sozinho na praia
- Vem de lá do monte verde
- Dai-me uma lei, Senhora, de querer-vos...
- De vós me aparto, ó Vida! Em tal mudança...
- Suspiros inflamados, que cantais
- Memória de meu bem, cortado em flores
- Incultas produções da mocidade
- Nunca houve romaria
- Tenho um desejo comigo (2)
- Quem te deu aquele anel
- Dei-lhe um beijo ao pé da boca
- Pelos extremos raros que mostrou
- Se tomar minha pena em penitência
- Soneto da Puta Novata
- Soneto da Donzela Ansiosa
- Soneto do Mouro Desmoralizado
- Soneto do Epitáfio
- Trazes a bilha à cabeça
- Na quinta que nunca houve
- A D. Simão da Silveira
- O vaso que dei àquem
- Julga-me a gente toda por perdido
- Soneto do Ofício Meretrício
- Está o lascivo e doce passarinho
- Ad amicos
- No mundo, poucos anos e cansados
- Quando vier a Primavera
- Falas de civilização, e de não dever ser
- Dos ilustres antigos que deixaram
- Auto-Retrato
- Boca que o riso desata
- O moinho de café
- Morena dos olhos baços
- Porque quereis, Senhora, que ofereça
- Por cima da saia azul
- Quando ela passa
- O burburinho da água
- Creio que irei morrer
- Esta tarde a trovoada caiu
- Dos Céus à terra dece a mor beleza
- Rosa verde, rosa verde
- Fiz estoirar um cartucho
- Fiou-se o coração, de muito isento
- A tua janela é alta
- Se vais de vestido novo
- A rosa que se não colhe
- A Ulina
- Caiu no chão a laranja
- O malmequer que arrancaste
- Assim como falham as palavras
- Doces águas e claras do Mondego
- Doce contentamento já passado
- Teu olhar não tem remorsos
- O avental, que à gaveta
- Todas as opiniões que há sobre a Natureza
- No mundo quis um tempo que se achasse
- Soneto do Caralho Potente
- Trazes uma cruz no peito
- Boca de romã perfeita
- Tocam sinos a rebate
- Vesti-me toda de novo
- Moreninha, moreninha
- Cantando estava um dia bem seguro
- O ribeiro bate, bate
- Quando compões o cabelo
- Divina comédia (Antero de Quental)
- Ulisses
- E ao acabar estes versos
- Tanto de meu estado me acho incerto
- A fermosura desta fresca serra
- Da mais alta janela da minha casa
- À morte de Leandro e Hero
- Cantigas de portugueses
- Duas horas te esperei (1)
- Acendeste uma candeia
- Aquela que, de pura castidade
- Rezas porque outros rezaram
- O Universo não é uma idéia minha
- Aparta o cabelo ao meio
- Crecei, desejo meu, pois que a Ventura
- Seguia aquele fogo, que o guiava
- Duas vezes jurei ser
- Soneto da Cópula Esculpida
- Teu xaile de seda escura
- Trazes um lenço apertado
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