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  • Oraniã
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  • thumb|right|150px|òpá de Òrànmíyàn, em Ilê-Ifé Oraniã ou Oranian (do iorubá Òrànmíyàn) foi, segundo a tradição, rei de Ifé, o filho mais novo e mais poderoso de Odùduà, famoso como caçador e pelas grandes e numerosas conquistas. Teria fundado o reino de Oyó por volta de 1400. Em Ifé existe um monolito que tem o nome Opa Òrànmíyàn em sua homenagem. No candomblé da Bahia, Oraniã é considerado uma das doze "qualidades" de Xangô e, às vezes, como o marido de Iemanjá e pai de Xangô.
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  • thumb|right|150px|òpá de Òrànmíyàn, em Ilê-Ifé Oraniã ou Oranian (do iorubá Òrànmíyàn) foi, segundo a tradição, rei de Ifé, o filho mais novo e mais poderoso de Odùduà, famoso como caçador e pelas grandes e numerosas conquistas. Teria fundado o reino de Oyó por volta de 1400. Em Ifé existe um monolito que tem o nome Opa Òrànmíyàn em sua homenagem. Uma de suas mulheres, Torosi, filha de Elémpe, rei da nação Tapá (Nupé), foi a mãe de Xangô, mais tarde veio ser o rei de Oyó no lugar de seu irmão mais velho Dadá Ajacá, filho de Moremi. Oraniã colocou seu outro filho, Eweka, como rei de Benim e se tornou o Óòni de Ifé. No candomblé da Bahia, Oraniã é considerado uma das doze "qualidades" de Xangô e, às vezes, como o marido de Iemanjá e pai de Xangô. Em Cuba, é chamado Oroiña. Criado diretamente por Olorun, é pai de Aganyú, com quem é recebido, mas não se põe à cabeça de ninguém. Representa a lava do vulcão, a energia calórica do centro da terra, de onde nascem os terremotos. Seus poderes formam as montanhas, colinas e cordilheiras. Representa o amor e a ira, o fogo urificador e o conhecimento intuitivo.