PropertyValue
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  • Partamona musarum
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  • Partamona musarum (Cockerell, 1917) (Figs. 66, 148, operária; 167, distribuição; Tabs. II-IX) Trigona musarum Cockerell, 1917:123, 124. Trigona testacea subsp.; Michener, 1946:180-182, 189, 190, 193, 195. Trigona testacea musarum; Schwarz, 1934:19; Michener, 1954:170; Wille, 1983:62. Trigona (Partamona) testacea; Schwarz, 1949:363, 368. Trigona (Partamona) testacea musarum; Wille, 1961:117, 129; Wille & Michener, 1973:12, 21, 33, 44, 56, 67, 90,91, 137, 138, 139, 265; Nates-Parra, 1983:156; Cunha, 1991:36. Trigona (Partamona) musarum; Roubik et al., 1986:97-101. Partamona musarum; Ramalho et al., 1990:473; Camargo, 1992:81; Pedro & Camargo, 1996-1997:207. Partamona peckolti; Roubik et al., 1995:208; Roubik, 1989:108; Griswold et al., 1995:684, 690. Partamona peckolti musarum; Roubik, 1992:
Binomial name
  • Partamona musarum
Date
  • 1917
Name
  • Partamona musarum
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Author
Color
  • pink
abstract
  • Partamona musarum (Cockerell, 1917) (Figs. 66, 148, operária; 167, distribuição; Tabs. II-IX) Trigona musarum Cockerell, 1917:123, 124. Trigona testacea subsp.; Michener, 1946:180-182, 189, 190, 193, 195. Trigona testacea musarum; Schwarz, 1934:19; Michener, 1954:170; Wille, 1983:62. Trigona (Partamona) testacea; Schwarz, 1949:363, 368. Trigona (Partamona) testacea musarum; Wille, 1961:117, 129; Wille & Michener, 1973:12, 21, 33, 44, 56, 67, 90,91, 137, 138, 139, 265; Nates-Parra, 1983:156; Cunha, 1991:36. Trigona (Partamona) musarum; Roubik et al., 1986:97-101. Partamona musarum; Ramalho et al., 1990:473; Camargo, 1992:81; Pedro & Camargo, 1996-1997:207. Partamona peckolti; Roubik et al., 1995:208; Roubik, 1989:108; Griswold et al., 1995:684, 690. Partamona peckolti musarum; Roubik, 1992:500, 509, 511, 512, 523 (= P. testacea musarum); Roubik, 1993b:549. Partamona (Partamona) peckolti musarum; Camargo, 1980:9, 63, 64, 74, 75, 164, 165, 166, 173, 174, 175. Diagnose. Abelhas de porte médio (l.m.c. 2,4-2,5 mm, c.a.a. 5,6-5,9 mm; Tabs. III, IV). Integumento amarelo; sutura epistomal, área ao redor dos ocelos, mesepisternos na porção ventral, basitarso e tíbia III (por inteiro, ou na metade apical), escurecidos ou amarelados. Mandíbula predominantemente amarelada, apenas o ápice ferrugineo, côndilos um pouco escurecidos até amarelados. Flagelo castanho-escuro ou castanho-amarelado. Estrias paroculares largas (ca. 1,0x o diâmetro do 2o flagelômero) aproximadamente com a mesma largura em toda a extensão ou alargadas embaixo (ca. 1,3x), podendo alcançar o vértice (Fig. 148). Pilosidade predominantemente preta; no vértice e mesoscuto enegrecida, amarelada, ferrugínea, ou misturada; no escutelo, amarelada; nos mesepisternos, coxas, trocanteres e esternos, amarelo-palha ou esbranquiçada. Membrana das asas levemente ferrugínea; microtríquias pretas; veias méleas, mas escurecidas pelas microtríquias fuscas. Cerdas do escapo curtas apenas uma ou duas cerdas na base um pouco mais longas que as demais (1,0-1,1x o diâmetro do escapo, Tab. VII). Cerdas eretas das áreas paroculares, ao lado dos alvéolos, mais curtas que o diâmetro do escapo, pouco destacadas em relação às cerdas decumbentes. Cerdas do escutelo 0,9-1,2x o comprimento deste. Área basal do propódeo com uma faixa glabra mediana, aproximadamente tão larga quanto o diâmetro do 2o flagelômero Dentes da mandíbula pequenos e muito recuados em relação ao ápice do bordo apical (Fig. 66). Área malar, distância interocelar, distância ocelorbital, tíbia III e comprimento da asa anterior, normais (Tabs. V, VI, VIII, IX). Bifurcação da M+Cu freqüentemente posterior, ou em alguns indivíduos, coincidente com a cu-v. Contorno da margem posterior da tíbia III, entre o terço basal, quase vertical, e a porção côncava, com recorte nitidamente sinuado. Macho, basitarso III alongado, achatado ou convexo-côncavo; tíbia III estreita (como na figura 81, de P. vicina); EVII com a projeção mediana curta e triangular, os chanfros laterais curtos e largos (como na figura 110, de P. vicina). Variação. Exemplares dessa espécie podem ser inteiramente amarelos, ou apresentar áreas escurecidas na tíbia e basitarso III, sutura epistomal e parte ventral dos mesepisternos. Os espécimens provenientes da Colômbia (Valledupar Magdalena e Valle Medellin, Antióquia) apresentam o integumento avermelhado, principalmente na face, e é possível que constituam uma população distinta. Material-tipo. COSTA RICA: "Philadelphia Banana R." (F. Knab), no USNM; PANAMÁ. Boqueron River May, 1907 (Aug. Busck), no USNM e AMNH. Foram examinados dois síntipos de Boqueron River. Distribuição geográfica e hábitat: Matas tropicais do norte da Colômbia até Honduras (Fig. 167). Nidificação. Em ninhos abandonados de aves (WILLE & MICHENER, 1973). Discussão. Foram examinados dois exemplares da série tipo, de "Boqueron Riv. May 07, August Busck", um deles com a etiqueta de Cockerell, ac. 38008, "Trigona musarum Ckll., cotype", depositado no AMNH. Não foi designado lectótipo, visto que não se conhece o material de Philadelphia Banana, Costa Rica. Esta é a única espécie com integumento amarelado na América Central, o que a diferencia das demais espécies que aí ocorrem. Além da cor do integumento, as cerdas curtas no escapo e nas áreas paroculares, ao lado dos alvéolos, também são caracteres úteis para o reconhecimento da espécie. De P. aequatoriana, com a qual se sobrepõe no leste do Panamá, distingue-se, principalmente, pelo contornno mais fortemente sinuado da tíbia III (entre o terço basal e a porção apical convexa), pela área malar, geralmente um pouco mais curta, e pelas manchas paroculares, geralmente um pouco mais estreitas embaixo. Esta é a única espécie do grupo musarum, que alcança a América Central. Sua provável espécie irmã é P. aequatoriana, com a qual compartilha a bifurcação de R+M posterior à cu-v (mas podem aparecer exemplares com a bifurcação coincidente ou levemente anterior em ambas as espécies), além da coloração do integumento, área malar relativamente longa, cerdas da base do escapo e áreas paroculares curtas, e outros caracteres, como cor da asa, substrato de nidificação (não associado a térmitas), que embora presentes também em outras espécies, ocorre de forma combinada nessas duas.