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  • Púcaros de Estremoz
  • Púcaros de Estremoz
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  • thumbOs antigos púcaros estremocenses eram conhecidos pelo seu particular odor e sabor. Feitos a partir de uma argila de grande plasticidade, ficavam com paredes muito finas. Causava profunda estranheza aos estrangeiros, que os Reis e a rica nobreza lusa os usassem à mesa, misturados com o ouro e prata. Eram também conhecidas as propriedades medicinais das argilas de Estremoz, pelo que eram feitos uns pucarinhos muito pequenos que depois da água bebida, eram mastigados. Nos púcaros maiores, roíam-se os bordos dos mesmos, à medida que se bebia água. Alguns púcaros possuíam decoração no interior, feita com pequenos seixos, sobre os quais descansavam rãs e serpentes para, ao se verter água, dar a ideia de uma fonte natural ou de um riacho a correr. Filipe III de Espanha e II de Portugal já co
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  • thumbOs antigos púcaros estremocenses eram conhecidos pelo seu particular odor e sabor. Feitos a partir de uma argila de grande plasticidade, ficavam com paredes muito finas. Causava profunda estranheza aos estrangeiros, que os Reis e a rica nobreza lusa os usassem à mesa, misturados com o ouro e prata. Eram também conhecidas as propriedades medicinais das argilas de Estremoz, pelo que eram feitos uns pucarinhos muito pequenos que depois da água bebida, eram mastigados. Nos púcaros maiores, roíam-se os bordos dos mesmos, à medida que se bebia água. Alguns púcaros possuíam decoração no interior, feita com pequenos seixos, sobre os quais descansavam rãs e serpentes para, ao se verter água, dar a ideia de uma fonte natural ou de um riacho a correr. Filipe III de Espanha e II de Portugal já conhecia e apreciava os púcaros de Estremoz, aquando da sua estada em Lisboa, pois terá mandado fazer alguns para oferecer às suas filhas. As gentes locais afirmam que no quadro “Las Meninas” do pintor Velásquez, em que este representa a filha de Filipe IV de Espanha e III de Portugal, princesa Margarida, a receber numa salva de ouro um pequeno púcaro de barro, este seria de fabrico estremocense.