rdfs:comment | - És a estrela gentil das minhas noites, Noites que mudas no mais claro dia. Não tenho medo aos gélidos açoites Da escuridão se a tua luz me guia, Ó estrela gentil das minhas noites! Quando eu deixar a terra, dá-me flores Boiando à tona de um sorriso teu; Que os risos das crianças são andores Onde os anjos nos levam para o céu... Quando eu deixar a terra, quero flores! Flores e risos me tecendo o manto, Manto celeste feito de esperanças... Quando eu d’aqui me for, não quero pranto, Só quero riso, preces de criança: Flores e risos me tecendo um manto!
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abstract | - És a estrela gentil das minhas noites, Noites que mudas no mais claro dia. Não tenho medo aos gélidos açoites Da escuridão se a tua luz me guia, Ó estrela gentil das minhas noites! Quando eu deixar a terra, dá-me flores Boiando à tona de um sorriso teu; Que os risos das crianças são andores Onde os anjos nos levam para o céu... Quando eu deixar a terra, quero flores! Flores e risos me tecendo o manto, Manto celeste feito de esperanças... Quando eu d’aqui me for, não quero pranto, Só quero riso, preces de criança: Flores e risos me tecendo um manto! Anjo moreno de alma cor de lírio, Mais branca do que a estrela da Alvorada... Meu coração na hora do martírio Pede o consolo de uma prece amada, Anjo moreno de asas cor do lírio! Quando eu deixar a terra, anjo inocente, Ó meu formoso lírio perfumado! Reza por mim, de joelhos, docemente, Postas as mãos no seio imaculado, Quando eu deixar a terra, anjo inocente!
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